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A historiografia, na sua versão mais simplista, gosta de compreender os seus objetos de análise de forma dicotómica, quase como um combate entre bons e maus, no entanto, análises mais profundas vêm revelar que nem sempre as coisas são assim. O entendimento de Modernismo é uma destas situações sendo, no caso nacional, imediatamente entendido como a antítese do regime ditatorial português. Mas, até que ponto o Novo de Estado Novo não prefigurava em si também essa vontade de renovação e modernidade, mascarando-se formalmente com outros “trajes”.Loulé, berço de Duarte Pacheco, serve de mote para se ver como o desenvolvimento da sua obra política é paradigmática deste entendimento oximorónico de progresso/tradição, tema central para uma reanálise isenta destes períodos.
Carlos Bártolo, licenciado em Design de Comunicação (ESBAP, 1990), com um mestrado em Design Industrial (FAUP, 1998) e doutoramento em Design (ULL, 2021), centra a sua investigação na área da História do Design Português, estudando o objecto desenhado como suporte de comunicação, especialmente no âmbito de esferas políticas extremas.
Professor Auxiliar da Universidade Lusíada, Lisboa e Investigador integrado no CITAD (Centro de Investigação em Território, Arquitectura e Design).
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