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Recital Violino e PianoLuís Pacheco Cunha e Taíssa Poliakova Cunha
21 novembro 2025 | 19:00h | Entrada livre
Auditório Liceu Camões, Lisboa
A Sonatina nº1 de Fernando Lopes-Graça foi composta em 1931 (1ª audição em Paris, 1947, por Robert Gendre, violino e Hélène Boschi, piano), sendo a 10ª obra (opus 10) do catálogo de Fernando Lopes-Graça. É uma obra da modernidade musical da época, numa linguagem expressionista à base de um cromatismo livre, com um elevado grau de dificuldade técnica, tanto para o violino como para o piano e tem expressa, no frontispício, uma dedicatória a Augusto da Mota-Lima, violinista e amigo um pouco mais velho que o compositor.
Essa dedicatória tem como justificação o facto de durante muitos anos, Lopes-Graça ter sido o pianista acompanhador preferido de Augusto Mota-Lima, com quem atuou, com alguma frequência, durante toda a década de vinte, nos mais variados concertos e audições de beneficência realizados em Tomar e não só.
A dedicatória a Augusto Mota-Lima na partitura foi assim, a forma de o compositor assinalar e expressar tal colaboração.
Consonantiae, para violino e piano (c. 10'); dedicado a Matilde Loureiro e Jun Boterey-Ishido. Composta entre 1 de Dezembro de 2022 e 17 de Janeiro de 2023, esta obra explora, na parte de piano, consonâncias perfeitas de quarta (na mão esquerda) e de quinta (na mão direita), e no violino, consonâncias várias, começando com as imperfeitas de terceira e sexta. O piano veicula um ostinato sucessivamente variado, com desfasamento entre mãos até quase ao final, enquanto o violino assume uma abordagem de carácter improvisatório, jogando quer com motivos melódicos, quer com o tema deles derivado. As mudanças de registos e de tempo musical permitem uma diferenciação paulatina do conteúdo expressivo. — Manuel Pedro Ferreira
A Sonata em Lá maior para violino e piano de César Franck é uma das suas composições mais famosas, considerada uma das melhores sonatas para violino e piano já escritas. Expõe a sua rica linguagem harmónica e as tradições clássicas que ele tanto valorizava, juntas numa estrutura cíclica.
A Sonata para violino foi escrita em 1886, quando César Franck tinha 63 anos, como presente de casamento para o violinista Eugène Ysaÿe, então com 28 anos.
A Sonata teve sua primeira apresentação pública em 16 de dezembro daquele ano, no Musée Moderne de Peinture em Bruxelas. Ysaÿe e Marie-Léontine Bordes-Pène foram os intérpretes. Ysaÿe manteve esta sonata no seu repertório ao longo de toda a vida, com uma variedade de pianistas, como Théo Ysaÿe, Ernest Chausson, Ferruccio Busoni, Vincent d'Indy, Raoul Pugno, Camille Decreus, Arthur De Greef, Leopold Godowsky, Yves Nat, e muitos outros, facto que contribuiu para o reconhecimento público de Franck como um grande compositor.
A obra é cíclica e todos os andamentos compartilham fios temáticos comuns. Temas de um movimento reaparecem em movimentos subsequentes, mas geralmente transformados, técnica que Franck adaptou de Franz Liszt - seu amigo. Vincent d'Indy descreveu a Sonata como "o primeiro e mais puro modelo do uso cíclico de temas em forma de sonata", e referiu-se a ela como "este verdadeiro monumento musical".
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Event Venue & Nearby Stays
Auditório Liceu Camões, R. Almirante Barroso, 25B,Lisbon, Portugal
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