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IL TRIONFO DEL TEMPO E DEL DISINGANNOGeorg Friedrich Händel
Teatro Nacional São Carlos
M/12
9, 11 e 13 abril
quarta e sexta, 20h; domingo, 17h30
Sala Luis Miguel Cintra
€12 a €25 (com descontos) | (Não abrangido pelo Passe Cultura)
Oratória em que as personagens Prazer, Tempo e Desilusão assumem forma humana para disputar a alma de Beleza.
Oratória sobre um tema universal, Il trionfo del tempo e del disinganno é uma obra que ecoa em cada um de nós.
Georg Friedrich Händel (1685-1759) chegou a Roma em 1707, decidido a mergulhar no mundo da música e da ópera em particular. Trazendo atrás de si uma aura de grande organista, depressa encontrou o seu lugar no seio da elite romana. Havia apenas um senão: pouco antes da sua chegada, o Papa tinha proibido, apenas na cidade de Roma, a apresentação pública de óperas.
O Cardeal Benedetto Pamphili era um homem de cultura e de letras e, no seu sumptuoso palácio, tocavam os melhores músicos da época. Autor de inúmeros textos destinados à música, encomendou a Händel uma oratória com libreto da sua autoria, intitulada La Bellezza ravveduta nel trionfo del Tempo e del Disinganno.
Händel estava impedido de escrever uma ópera, mas não de usar os seus recursos formais. Em Il trionfo, aos cantores, sobretudo às personagens Beleza e Prazer, é exigida uma técnica vocal superlativa, e toda a obra está carregada de expressividade. Aliás, não podendo contar com expedientes cénicos, Händel teve de explorar todo o potencial de eloquência musical para caracterizar as diferentes personagens.
Para além das referidas, acrescem o Tempo e o Desengano, perfazendo um lado, enquanto que, do outro se encontra o Prazer. A Beleza é a personagem que mais se desenvolve, oscilando entre os argumentos apresentados. Mas o título é auto-explicativo: o Tempo e o Desengano triunfam.
Em 1711, quatro anos depois da composição de Il trionfo, Händel usou a mesma melodia da ária Lascia la spina, cogli la rosa na sua ópera Rinaldo, eternizando-a sob o título Lascia ch’io pianga.
Georg Friedrich Händel, Il trionfo del tempo e del disinganno / O triunfo do tempo e do desengano (1737) (La Bellezza ravveduta nel trionfo del Tempo e del Disinganno) HWV 46a
Oratória em duas partes de Benedetto Pamphili.
Ficha Técnica
Direção musical: Michael Hofstetter; Encenação: Jacopo Spirei; Cenografia e figurinos: Anna Bonomelli; Desenho de luz: D. M. Wood; com Orquestra Sinfónica Portuguesa; Solistas: Beleza: Eduarda Melo; Prazer: Ana Vieira Leite; Desengano: Cátia Moreso; Tempo: Marco Alves dos Santos; Produção: Festival Internacional de Buxton; Coapresentação: Teatro Nacional de São Carlos e São Luiz Teatro Municipal
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Rua António Maria Cardoso, 38, 1200-027 Lisbon, Portugal, Rua António Maria Cardoso 38, 1200-027 Lisboa, Portugal,Lisbon, Portugal
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