About this Event
O Instituto Ling recebe com muita alegria a artista amazonense Sãnipã, para realizar uma intervenção artística inédita em uma das paredes do centro cultural. De 25 a 29 de novembro, o público poderá acompanhar gratuitamente a criação de uma nova obra, realizada ao vivo durante o horário de funcionamento do prédio. Será possível observar as escolhas, técnicas e movimentos da artista. Após a finalização, o trabalho ficará exposto para visitação até o dia 25 de janeiro de 2025, com entrada franca.
A atividade faz parte da terceira temporada do projeto LING apresenta, e conta com a curadoria de Vânia Leal, atual Diretora de Projetos da Bienal das Amazônias e membro do grupo de crítica do Centro Cultural São Paulo.
Após a finalização do mural, a artista Sãnipã irá comentar a experiência e o resultado em bate-papo com o público e a curadora, no dia 30 de novembro, sábado, às 11h, em frente à obra. Faça sua inscrição sem custo.
Saiba mais sobre o projeto.
Sobre a artista:
Sãnipã (Lábrea, Amazonas, 1979)
Sãnipã é artista visual dos povos Apurinã e Kamadeni do Amazonas. Sua obra reflete tradições e narrativas indígenas, abordando temas de identidade, ancestralidade e meio ambiente. Em pinturas, gravuras e instalações, expressa a conexão profunda com a natureza e o universo simbólico de seu povo, com uma estética de cores vibrantes e formas orgânicas. Sãnipã tem se destacado em exposições nacionais e internacionais, dando voz às culturas originárias em um contexto contemporâneo. Na 15ª Bienal Naïfs do Brasil, recebeu o prêmio Destaque-Aquisição, com a obra Totem Apurinã Kamadeni adquirida pelo Acervo Sesc, sendo a primeira mulher indígena amazonense na coleção. Suas principais exposições incluem Nipetirã, O Sopro Tribal sobre Outros Olhares, na Galeria do Largo; Amazônia Sou Eu!, em Nova Iorque; e a individual Dança Sagrada do Povo Apurinã, no Museu Amazônico.
Sobre a curadora:
Vânia Leal Machado (Macapá, Amapá)
Mestre em Comunicação, Linguagem e Cultura e atua na área de curadoria e pesquisa em Artes, tendo participado de júris de seleção e premiação e organizações de salões. Foi Curadora Educacional do Projeto Arte Pará e fez a curadoria de exposições como Mastarel: Rotas Imaginais (2019) de Elaine Arruda no Banco da Amazônia, Tecidos de Certeza (2019) de Elisa Arruda na Galeria Elf, Coleção Eduardo Vasconcelos (2021) nas Galerias Theodoro Braga e Benedicto Nunes no Centur, A Inversão do cotidiano (2022) de Elisa Arruda na Galeria Ruy Meira, Nhe Amba (2022) de Xadalu Tupã Jekupe no SESC Paraty, Gravado na Alma (2023) de Eduardo Vasconcelos no Banco da Amazônia, entre outras. Também foi curadora da primeira Bienal das Amazônias em 2022-2023. Atualmente, é Diretora de Projetos da Bienal das Amazônias e faz parte do grupo de crítica do Centro Cultural São Paulo. Vive e trabalha em Belém, no Pará
A atividade oferece certificado de participação mediante solicitação. Escrever para [email protected].
80 lugares disponíveis
Esta programação é uma realização do Instituto Ling e Ministério da Cultura / Governo Federal, com patrocínio da Crown Embalagens.
PRONAC 233474
Event Venue & Nearby Stays
Instituto Ling, João Caetano , 440, Porto Alegre, Brazil
BRL 0.00