Name: Beatriz Costa | Nina Vanhoenacker | Camilo Angeles | Lombo [imagens em movimento]
Start: 2025-04-19T18:00:00+01:00
End: 2025-04-19T21:00:00+01:00
Location: Escola do Largo

Beatriz Costa | Nina Vanhoenacker | Camilo Angeles | Lombo [imagens em movimento]

Segunda sessão dos Concertos do Chão. Uma deriva no que costumam ser os concertos organizados pela Nariz Entupido. Territórios não tão distantes assim e que sempre nos fascinaram pela curiosidade que nos suscistam. Instrumentos clássicos que adquirem uma nova abordagem a partir de uma pesquisa pessoal de cada um dos seus interpretes. No fundo, as questões prementes e que quase assumimos como as questões de sempre, aproximando-nos, a música, de uma intrepretação mais existencial. A acompanhar o som, as imagens em movimento de Lombo.

BEATRIZ COSTA | Violinista portuguesa residente em Lisboa. Graduada e mestre [cum laude] em Performance Musical pelo Conservatório Real de Bruxelas – Bélgica, graduada em violino pela Escola Superior de Artes Aplicadas, Portugal, tendo terminado o curso secundário de violino no Conservatório Nacional, em Lisboa.
Participou em workshops dedicados às práticas musicais contemporâneas com grupos como Ensemble Modern [Alemanha], Ensemble Fractales [Bélgica], Ensemble Horizonte [Alemanha] e Remix Ensemble [Portugal].
Tem tocado em países como Portugal, Espanha, Áustria, Bélgica, República Checa, Mónaco, Suécia, Brasil, Cabo Verde, e.o.
Colabora com diversos ensembles dedicados às práticas musicais contemporâneas como o Remix Ensemble, Barcelona Moder Ensemble, Lisbon Ensemble 20/21, Concrète [Lab] Ensemble, e.o., sendo, desde 2020, violinista do Ensemble DME.
Para além da sua atividade artística, interessa-se pelo desenvolvimento de projetos artísticos, comunitários e pedagógicos, trabalho que desenvolve como produtora do Projecto DME e do Lisboa Incomum.
bolsadasartes.pt/jovens-criadores/beatriz-costa | mbeatrizcosta96.wixsite.com/violin

NINA VANHOENACKER | Violoncelista belga especializada em música clássica contemporânea e música experimental, tanto acústica quanto eletroacústica. Tocou em vários festivais e salas de concerto na Europa, EUA e Canadá, como Ruiskamer [BE], Banff Centre for Arts & Creativity [CA], Next Fest of Emerging Artists [EUA], MA Festival Brugge [BE], Klangspuren Festival [AT], Internationale Ferienkurse für Neue Musik Darmstadt [DE], entre outros.
Compôs e tocou a música para o filme de animação River [2020] do artista visual Mike Nixon e trabalha, frequentemente, com com dançarinos e performers. Após uma residência de um mês no Museu de Arte de Akureyri, na Islândia, Nina estreou o seu projeto solo, ‘Urban Refuge’, no Reiefestival Bruges [BE] em 2023, apresentando uma peça cocriada com o compositor mongol Anqi Liu.
Em 2024, Nina foi selecionada pela estação de rádio nacional da Bélgica, ‘Klara’, como uma das ‘De Twintigers’, um grupo de 10 jovens músicos promissores. Isso lhe deu a oportunidade de gravar e transmitir um concerto ao vivo no lendário Studio Toots em Bruxelas.
Além de ser uma artista a solo, Nina é membro do Extended Music Collective, um conjunto de música de câmara dedicado à música nova e clássica, e vencedor do primeiro prémio no ‘Concurso Internacional de interpretação de música contemporânea Fondazione Flavio Vespasiano’ em Roma em 2023. Este jovem conjunto apresentou-se em vários locais na Europa e América do Norte, foi conduzido pelo renomado Kronos Quartet e Ensemble Modern e estreou peças de compositores como Leilehua Lanzilotti, Jason Eckardt, Alireza Farhang, et al.
Nina também é membro fundadora da Inland Ocean, uma cooperativa criativa de dançarinos, músicos e compositores da Europa, Canadá e EUA. Nina Vanhoenacker estudou nos Conservatórios Reais de Antuérpia e Ghent, onde também obteve um diploma de pós-graduação em ‘solista de música clássica’.
ninavanhoenacker.be | soundcloud.com/user-611708076-390683263 | instagram.com/nina.cello

CAMILO ANGELES | Flautista, compositor, artista sonoro, pesquisador, curador musical e educador nascido em Arequipa, Peru, e a residir na Cidade do México.
Trabalha na hibridização da estética, destacando-se de géneros específicos, e na procura por uma visão estética própria por meio de uma abordagem desconstruída do seu instrumento e linguagem musical; a reexploração sonora da flauta, uma abordagem não tradicional elaborada pela sua própria história como ser humano, como imigrante e como artista latino-americano. O eixo e o núcleo do som da sua música é a procura por uma identidade. A sua música é construída através de sons explosivos criados com diferentes técnicas estendidas, flauta preparada, texturas microtonais, processamento eletrónico e hiperamplificação da flauta, alterando os seus sons para que os gestos aéreos microscópicos se tornem grandes ondas sonoras. Está constantemente focado no estudo obsessivo de maneiras de expandir o espectro sonoro da flauta. Na sua música, improvisação e composição são procedimentos usados com o mesmo propósito: a construção de uma identidade e espaço particulares para expressão.
Além de compositor e produtor de música para filmes, dança e teatro, atualmente compõe e dirige a música para o seu conjunto ‘Nicotina es Primavera’, um sexteto com o qual publicou dois álbuns. Tocou e trabalhou em colaboração com artistas como Christian Lillinger, Pauline Oliveros, Elias Stemesseder, Tyshawn Sorey, Brandon Seabrook, Chris Pitsiokos, Wade Matthews, William Winant, Chris Williams, Ka Baird, Paula Shocron, Matiss Cudars, Tony Malaby, Anaïs Maviel, Jason Nazary, Muyassar Kurdi, Cara Stacey, Ben Bennett, Andrew Drury, Sales de Baño, Violeta Garcia, Carlos Quebrada, Ido Bukelman, Tizia Zimmerman, Samuel Hall, Chatori Shimizu, Andrés Chimango Lares, Susana Baca, Mono Fontana, Martín Escalante, Concepción Huerta, Luis Sanz, Camila Nebbia, Sam Weinberg, Henry Fraser, Joanna Mattrey, Gabby Fluke-magnata, entre muitos outros.
camiloangeles.com | soundcloud.com/camiloangeles | camiloangeles.bandcamp.com

Lombo [imagens em movimento] | Tensão entre o analógico e o digital, onde as fronteiras reais e virtuais se tornam líquidas e maleáveis. Trabalha com sistemas de vigilância em tempo real, utilizando câmaras de multi-canal, câmaras de cassetes e outros objetos eletrónicos descartados, que testemunham o erro e a imperfeição como elementos estéticos. Através do confronto entre imagens distorcidas e da manipulação de sistemas que são simultaneamente obsoletos e de vanguarda, investiga os limites de categorias como live-cinema, videoarte, video-performance e vjing. Busca, assim, não apenas a construção de experiências imersivas, mas a criação de um espaço onde a desordem e a incerteza se tornam fundamentais para a experiência estética.
O seu trabalho propõe uma reflexão sobre o conflito entre a precisão da máquina e o erro humano, desafiando a noção de perfeição que predomina no consumo contemporâneo de mídia digital. O seu processo criativo funciona como uma metáfora da desconstrução, onde o objeto visual se dissolve para revelar os mecanismos invisíveis que o sustentam.
vimeo.com/user38632696 | instagram.com/___lombo

Entrada | 07 euros no dia do concerto