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Em modo de sinopse por João Habitualmente
SERES VIVOS DE A A Z COM FALHAS PELO MEIO
"Esta é a obra que faltava. A primeira grande razão é a de que ainda ninguém a tinha escrito; a segunda é a de que vem preencher uma lacuna acerca da vida na Terra. De que lacuna se trata descobrirá cada um dos que lerem a série de textos que celebram a importância da biodiversidade neste planeta adoecido. Há milhares de seres vivos, mas um único bastou para pôr todos os outros em risco. A este animal estouvado chamamos Homo sapiens.
A nossa infância está mergulhada na amnésia com que a natureza nos dotou. Esquecemos grande parte da vida de crianças e vamo-la reconstituindo a partir das histórias que a família conta. Sabemos por esta via até como foi o nosso parto. Refleti várias vezes acerca desse momento crucial e cheguei à conclusão de que há uma circunstância que o torna idêntico à morte. Exprimi-a há já alguns anos num brevíssimo texto:
Quando nasci
estava lá mas não vi
Singular distração:
quando morri também não vi o caixão"
…”
João Habitualmente
Ilustração: Helder de Carvalho
editor: Editora Exclamação
NOTA BIOGRÁFICA
Luís Fernandes nasceu no Porto em 1961. Psicólogo, é professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, onde dirigiu durante vários anos o Centro de Ciências do Comportamento Desviante, que lançou em Portugal esta área de especialidade. Foi distinguido em 1998 com o prémio Fernand Boulan da Association Internationale de Criminologues de Langue Française e em 2014 com o Prémio de Excelência Pedagógica da Universidade do Porto. É membro das comissões de ética da Ordem dos Psicólogos e da Universidade do Porto.
Realizou, durante cerca de 20 anos, investigação etnográfica em bairros sociais periféricos conotados com o «mundo da droga». Em meados dos anos 90 ajudaria a fundar o Observatório Permanente de Segurança do Porto, responsável pelos primeiros estudos sistemáticos sobre o sentimento de insegurança no nosso país.
Desde há cerca de uma década redirecionou os seus interesses, desenvolvendo investigação no cruzamento da psicologia corporal com a sociologia do corpo.
Publicou mais de 130 títulos, entre revistas científicas nacionais e internacionais, capítulos em obras coletivas e livros. Com colaboração frequente na imprensa, foi cronista-residente nos jornais O Comércio do Porto e Público. Com o nome literário de João Habitualmente tem mais de dez livros publicados, do diário ao conto, da microficção à poesia.
Em 2021, publicou na Contraponto As Lentas Lições do Corpo – Ensaios Rápidos Sobre as Ligações entre o Corpo e a Mente.
Em 2024, publicou na Contraponto " Se o meu corpo falasse"
Publicações recentes de João Habitualmente:
Um dia tudo isto será meu [uma antologia] Livro 7
Porto Editora (2019)
Telhados de Lume
Poética Edições, outubro de 2023
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